Bem-vindo ao OpenDoor

Este blog serve para partilhar convosco os pequenos recantos de uma alma através de imagens e palavras. 

Nota aos visitantes

"Abre as portas da alma, explora cada recanto do seu labirinto"

 

 

Num dia sem esperança, onde as cores desvaneciam,

Apareceste tu com tantas aguarelas no teu olhar,

Que me fez acreditar que poderia pintar o dia.

As cores, a luz refletida em mim se tornava colorida

E quando as nossas bocas se tocaram de desejo,

Assim como a primeira pincelada numa tela,

Onde o toque é suave e cuidado surgindo um traço.

Traço  que marcava e me pintava com cada toque teu

Numa tela de aguarela, acendia o fogo da paixão,

Os tons de vermelho surgiam com cada beijo teu.

Tela que nunca foi terminada e sim abandonada!

Onde com o tempo as cores desvaneceram

E tudo o que foi sentido e pintado tornou-se então

Num borrão de algo que não foi acabado.

D.G.

               

As ruas estão frias sem ti

Não tenho nada esta noite

Se tu não estas aqui

Para onde eu vou agora

A escuridão aproxima-se

OS olhos tornam-se cinzas

Mostra-me algum sinal

Pois não sei para onde ir

Há quem diga que voltas

Mas eu preciso de esperança

Onde estás? Agora?

Porque estou só, aqui!

O meu coração está sangrando

EU preciso de ti aqui.

Porque não sei nada de t!

Eu preciso do teu calor

Para suportar esta noite!

D.G.

                                                                                                       

Se não fosse verão, diria que estava a viver tal tempestade

Já cansado de tanta onda e vendaval...me apercebi!?

Que tal tristeza estava a ser provocada por mim,

Dei por mim a pensar então que tal infortúnio causado,

E de tanta angustia por não ter um rumo tomado.

Era senão a lucidez de um pensamento ousado...

De uma ambição descontrolada, que pensei que me tivesse matado.

Mas chegou então o dia...

Que numa noite quente  a uma fonte me dirigi,

E lá te encontrei, numa pose esbelta como um Deus!

Deus esse que romano ou grego eu me aproximei!

De uma natureza tão chamativa, me apaixonei...

Se não fosse eu Aeolos Deus do vento,

Diria que tal vendaval em mim causado, pela sua presença

Era senão por uma predestinação causada pela esperança

Ao som de um longo e desafinado soneto!

Contudo não passamos de humanos, seres mortais incapazes,

De viver sem a iluminação de um ser…

Seja Eros ou o cupido, deus grego ou romano...

Dele não preciso, pois tal bênção aconteceu

Que quase por momentos meu pensamento padeceu

Por tais olhos que me consumiam, como as chamas de Hefesto

Quase te confundi com Apolo, pois tal luz sentida...

Por um só Deus, essa luz poderia ser concedida!

Ao som da noite, no vinho de Baco nos deliciámos...

Numa atmosfera de Afrodite de tanta beleza causada

Que pela tua presença em mim foi marcada!

D.G.

                                                     

Markting

Quando tudo começa com uma mentira

Será uma técnica de markting fútíl?

Onde só ouvimos o que queremos,

Ou será que  dizem o que queremos ouvir?

Às vezes penso que intrepretamos mal

Ou as palavras são usadas de modo errado!

 As tuas palavras foram usadas de modo errado?

Porque assim como ligo a tv  e me sento no sofá

Me tentam me fazer acreditar que é verdade.

Foi assim que tentas-te? Fazer-me crer ?

De modo delicado, só para conseguires algo.

Dás pequenas frases de uma oração 

Em que o sujeito és tu e somente tu,

Eu ouço e registo o que me dizes, mas...

Mas não consigo acreditar em cada palavra

No que querias que eu acreditasse?

Assim como os anúcios de tv constantes 

Que me aborrecem e chateiam diariamente. 

Eu mudo de canal ou desligo a porcaria da tv.

Do mesmo modo com os emails inumeros,

Mensagens que se tornam spam.

Odeio markting ao desbarato,

Ao que ser adiquirdo se perde o interesse.

Pensarias que iria acreditar?

Que me farias consumir o teu ser

Ou até mesmo viciar  com a tua  voz

Uma melodia que nao passou de 

Uma técnica de Markting fútil.

D.G

 

 

 

 

 

 

 

   Desconhecido! 

Em sonhos me perco para te encontrar,

Em busca da tua voz, do teu rosto rectangular ,

Eu não sei, onde te encontrar, procuro-te em mim

Imagino a tua voz fria e altiva, as tuas mãos geladas,

Assim te imagino nos meus sonhos gélidos e escuros.

Onde o teu olhar negro me paralisa e me faz palpitar,

Encontamo-nos entre labirintos de amor infernal

Onde o meu amor te aquece a alma mais sombira.

Onde te delicias no sabor quente dos meus lábios.

Não existindo pecado na união dos nossos corpos,

Em que a minha pele aquece a tua, e a tua me arrefece,

Encontrando um equilíbrio do calor dos nossos corpos.

Mas acordo com um arrepio gelado e sei que aqui estavas!

Cada vez mais me fazes anciar para adormecer,

Deixar a vida e tornarm-me como tu ...num sonho!

Anseio pela tua chegada, onde não é preciso sonhar

E aí possa sentir o teu calor, o teu toque, a tua vida.

 

 

 

D.G

  

Neblina 

Mas hoje num dia de nevoeiro,

Onde os meus olhos nao suportam

Esta força da gravidade, esta melancolia

Ouço o som dos meus passos na calçada

Ao som de uma sinfonia, onde sou compositor

Foco-me nos meus passos, observando-os 

Deixo o meu pensamento de parte,

Esquecendo as tristezas, as mágoas

Sigo os meus passos com esperança

Que me levem por outro caminho,

Ao som de uma valsa onde o olhar se fixa

No reflexo de uma poça de àgua turva

Olho para o meu rosto já cansado!

Ergo o rosto e observo o meu redor,

Respiro fundo, observo a nebelina que caí,

Deixou-me levar por um leque de sensações,

Ergo o meu rosto com coragem e contínuo.

Respiro fundo outra vez e sigo em frente!

 

 

D.G.

Tu que deixas-te que cresce-se dentro de mim 

De uma raíz vicosa, pronfunda e  impregnada  

Tu que deixas-te de cuidar do jardim que criaste 

Que em tempos colorido, onde habitava a felicidade

Tornou-se hoje, num campo de ervas daninhas 

Onde mais ninguém visita, deixas-te ao abandono

Por mais que tente  arrancar esta raíz, volta sempre..

Como uma praga que se apodera da própria terra.

Tu que criaste este sentimento dentro de mim

De uma raíz mais profunda impossível de ser destruída

Regada com lágrimas de solidão, ate mesmo de saudade.

Uma raíz que aperta, que ganha força com o teu silêncio.

D.G.

 

A tua partida

Tu que partiste sem me avisar, me deixaste aqui,

Não me deste tempo de me despedir de ti com um beijo.

Ainda hoje me lembro quando me seguraste na mão,

Onde esqueceste todos os meus defeitos e arrogancias.

O teu olhar já tinha perdido a cor, a morte chegava perto,

E mesmo assim virei costas, pensando que amanhã...

Que amanhã estarias melhor e que voltarias para casa.

Passaram anos, e ainda te sinto tão presente, tão perto,

Tu que sempre me deste conforto nas noites angustiantes,

Não me deixas-te que pudesse fazer o mesmo contigo.

Todas as noites que passei em silencio com a tua partida,

Numa casa vazia e escura onde predominava os ruídos.

Ruídos que vinham da minha dor por sentir a tua ausência

As manhãs sem ti eram odiadas, não suportava a claridade,

A vontade de que o tempo passa-se para que  chega-se a minha hora!

Agora juntos de novo, os encontros nos sonhos já não me chegavam.

D.G.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Serei anjo ou Demónio?

O lado mais escuro de uma alma,

De uma aparência delicada e angelical,

Mas com um coração de carvão bem negro,

Onde a inocência se torna enganadora,

Reagido pelos desejos mais carnais,

Onde o olhar se torna uma arma fatal.

Serei Anjo ou Demónio?

Em cada passo, sinto o estremecer do chão,

Invocando, as formas mais ocultas e sombrias,

Onde a aura escurece, o olhar se torna negro.

Revolta, a vingança são como néctar da vida,

Onde o desejo cresce de te ter aos meus pés,

Seduzo e atraio até mim como cocaína

Consolo-me no álcool, nas noites barulhentas,

Vagueio pelas ruas como um vadio na noite

Embrenho-me entre os braços de estranhos.

Evoco Anjos caídos para te trazerem até mim.

D.G.

 

                                    

Contemplo-te em imagens...em sonhos.

Onde os teus olhos, o teu sorriso ganham vida,

Que vontade de me perder em ti e não voltar,

Agarrar-me ao calor do teu corpo viciante,

Ouvir a tua voz, sentir cada palavra tua,

Limito-me a contemplar uma foto tua.

Esta saudade que provocas não me dá tréguas,

Tu és paraíso...és inferno, quero viver os dois!

Sentir a paz do teu ser e o calor do teu corpo,

Deixa-me perder nos recantos da tua alma,

Desvendar os mistérios que ela esconde.

Olho para ti de olhar vazio, sei o que escondes,

Conheço os teus medos, os teus receios.

Deixa-me ser o teu segredo mais bem guardado,

Permite-te a sentir o melhor de mim guardado.

Admiro  uma imagem tua, imaginando que…

Que como seria bom…seria muito mais que isso!

Um dia de sol ao som do rio, o encontro de dois,

Onde uma mistura de risos e beijos se torna…

Em plena agonia por este desejo descontrolado,

Onde respiro fundo sucessivas vezes para me acalmar.

                                                                                                                                        D.G

 

Entre sonhos de poetas

E melodias desencontradas,

E vendavais de sonetos,

Ao som do compasso apareces,

De uma beleza indiscutível e única.

Aceleras a melodia do meu coração.

Ao som dos violinos trocamos um olhar,

Dirijo-me a ti ao som do desejo ardente,

Numa sala glamorosa, nos unimos,

Em uma dança de amor eterno,

Na mesma noite juras de amor.

Ao som do piano unimos as almas,

E de um violino vivemos para sempre.

D.G

Não tenho nada para dizer esta noite!

Às vezes dizem para nao desacreditar,

Por vezes tudo se torna tão frio,

Gritando por dentro, quero me salvar!

Não há nenhuma rendenção...

Entre a linha da vida me encontro.

Porque me está acontecer a mim!?

Porque o fim está a chegar!? Vou partir!

Como queria alguma esperança!?

Oh Deus! Pensei que fosses meu amigo...

Um aperto no peito que me esmaga,

Vejo as sombras a aproximarem-se .

Gritando por dentro, não me posso salvar!

Não há qualquer rendenção...

Se eu não for? se eu disser não?

Sinto a noite a aproximar sorrateiramente,

A minha respiração cada vez menor e fria,

O meu corpo começa desvanecer...

Gritando... Porque não me ajudas!?

Não há qualquer redenção entre a linha da vida.

 

D.G.

 

 

Revolta

Entre turbilhões e vendavais me encontro,

De uma ira descontrolada que arrasa,

Onde tudo de bom, é varrido pelo infinito,

Onde pensamentos um dia foram sonhos,

Viraram nada mais que cinzas perdidas.

Onde o tempo não volta, as oportunidades...

Essas morreram como folhas de outono.

O frio entra no meu coração negro de raiva,

Onde se despedaça em mil pedaços de lágrimas.

Revolta de sentir tudo isto dentro de mim!

D.G.

 

 

 

Num mundo vazio, onde olho a meu redor,

A preto e branco dispo a minha alma.

Entregando-me ao meu outro lado,

Me amarrando sem qualquer saída.

Fecho os olhos ao que não quero ver,

Dou-te a minha presença para conquistares,

Sorrio para te encorajar a fazeres o certo.

Beijo-te para que possa haver cor entre nós,

Deito-me contigo para que um dia sintas falta.

Entrego-te a minha essência do meu ser,

Para que entendas o que tens em mãos.

Sei que vais estragar tudo, mas...

"Eu fecho os olhos"

D.G.

 

 

 

 

Entre caminhos crusados e batalhas emocionais,

Segura a minha mão! Deixa-me guiar-te...

Sente o calor da minha mão,aperta-a bem.

Vamos caminhar juntos sobre estes medos,

Deixa-me fazer-te esquecer tudo o que ficou!

Vamos libertar todas as amarras que te sufocam,

Deixa a decência e o respeito entrar na tua vida.

Que através de mim encontres a razão de uma vida,

De uma pureza e uma dedicação que te será dada,

Onde sorrizos e olhares serão trocados num abraço.

Deixa-me valorizar-te, dá-te valor e ao respeito.

Vamos caminhar juntos sobre estes medos,

Permite que esta felicidade entre em ti,

Onde possas todos os dias ver o certo!

Deixa-me limpar o teu coração manchado!

Ama-me e deixa-me amar-te!

D.G

 

Dia dos Namorados Vs Consumismo

 

E começa a azafama ao dia dos namorados,

onde todos se lembram como agradar o outro,

Surgem pensamentos sobre o que o outro gosta.

Compram as coisas mais pirosas às mais caras,

Esquecendo-se muitas vezes no valor de uma palavra.

Ou dias em que se lembram que é dever agradar o outro,

Eu interrogo-me porque só nesse dia e os outros dias?

Não seria muito mais bonito demonstrar que se ama..

Nos 365 dias do ano? Mas sem tantos presentes..

Dia este que me incomoda a mim e aos solteiros!

Que ficam deprimidos porque não podem agradar,

Porque não tem alguem do seu lado no sofá...

A esses eu dou um conselho amem-se e agradeçam,

Poupam dinheiro e tempo em coisas que de pouco servem.

Aprendam que o dia dos namorados é todos os dias da vida,

Quando amamos alguém, quanto tempos alguem no nosso lado!

Em todos os presentes ganhos, os que me lembro foram beijos.

Não quero namorar, não quero prendas, só sentir o teu amor!

Que melhor presente do que alguém verdadeiro do nosso lado,

Alguém que nos respeite, que cuide que que nos ame!

Essas prendas...sim valem a pena...mas essas são raras! 

 

As trevas que invadem o meu coração,

Pensamentos sombrios que avassalam,

Brilho de um olhar que se torna cortante,

Despertas-te as trevas no meu coração.

Onde o teu nome já mais será proferido,

Onde a tua imagem se torna em cinzas,

E todos os momentos passados em pó.

Recordo os beijos como um pesadelo,

O teu olhar como um precípicio sem fim,

Onde me atirei de cabeça sem pensar.

Despeço-me do nosso reencontro triste,

Despeço-me de ti para nunca mais recordar,

Assim como a musica vai ficando mais baixa,

Assim tu irás desaparecendo no meu coração.

Até lá vivem as trevas dentro de mim!

D.G.

Houve um dia que acreditei nas estrelas,

Elas brilhavam, destinando-me a ti,

O brilho dos teus olhos eram como elas,

Eu acreditei, que tinhas sido enviado,

Eu acreditei nas estrelas, e agora ardo...

Chegas-te tu cheio de dinheiro e presenças,

Mas como pudeste mentir todos os dias.

Eu acreditei nas estrelas que era destino,

Mas tu mentiste e fingiste ser eterno,

Onde palavras se tornaram em maças podres,

De um veneno que percorre todo o meu corpo.

Eu acreditei nas estrelas que serias perfeito,

Os teus sonhos, não passaram de pesadelos meus,

 Tu revolcionaste tudo à minha volta como um tornado,.

Achavas que conseguirias tudo o que querias...

Eu acreditei nas estrelas, mas elas deixaram de brilhar!

D.G.

Entre rosas desfeitas 

E gotas de sangue,

Pedaços de um coração,

Feridas de Espinhos,

Pétalas espalhadas.

Onde deixaste um...

Um Rasto de Sangue.

Amor este que um dia..

Foi feliz  e hoje desfeito.

Tu que me fazes carregar..

Uma coroa de espinhos,

Com lágrimas de sangue,

De uma dor causada por ti.

Sangue que derrama...

Junto com o amor que sinto,

Que lentamente sai do meu corpo,

Fazendo com que o coração,

Lentamente deixe de bater.

Amaldiçoou-te !

Ouço o silêncio da rua, tão harmonioso.

Ao fundo da rua um cão a ladrar...

E mais longe um carro a passar.

No meu quarto só oiço o respirar,

Silêncio no meu pensamento.

Acordo de manhã e o silêncio vem,

Ouço somente os pássaros.

Mas não oiço o som da minha voz

Saio à rua e observo o mundo.

Tantos sons mas o silêncio continua

Mas desta vez somente em mim.

Vou ao centro da cidade, tanto barulho,

Mas  mesmo assim tanto silêncio em mim.

Volto para casa e o silêncio continua...

D.G.

No incerto das ondas do mar,

Promessas foram afogadas,

Onde as lágrimas derramadas,

Tu que dizias me amar...

Afoguei-me nas tuas palavras,

Que não passaram de armas.

Acreditei no teu olhar negro,

Mergulhando por ele a dentro.

Um amor salgado de lágrimas,

Onde não passámos de vitimas.

Tempestade que entra no mar a dentro,

Tão forte o meu desejo que se encontra,

Que luta contra esta saudade maligna,

Afogando-me num naufrágio sem volta.

Onde a tua voz lentamente desaparece,

Mas que ainda assim me elouquece,

Amor infortunado este que me esmorece,

Tu que me afogaste neste mar salgado.

Onde eu sei! Que nunca fui amado!

D.G.

 

Pedaços de recordações,

Amores perdidos no tempo,

Caminhos que se descruzaram,

Vida e Morte que entrou no tempo.

Fotografias soltas no album,

Umas já velhas outras desfeitas,

Onde ainda existe, emoções vivas.

Saudades de ser criança alegre,

Saudades do amor infantil que tinha.

Nas gargalhadas despreocupadas,

De acordar com um sorrizo nas férias,

Saudades de mim, de quem fui um dia.

Saudades de quem perdi no tempo,

Saudades da minha essência...

Saudades de mim...

D.G

Não  tentes desculpar-te, escusas de gastar tempo,

Não me olhes como antes e não fales em plural, 

Ardo por dentro...Não posso viver com tanto veneno.

Não posso viver com este veneno correndo em mim,

Tu que foste dono da minha pele, contaminando-a...

Tu que me envolveste em teus braços, adormecendo-me.

Mas na primeira oportunidade me esfaqueaste no sono.

Não posso viver com tanto veneno, ardendo dentro de mim,

Entre promessas e sonhos me seduziste na loucura do teu corpo.

Sei que é errado, mas não te consigo resistir, afasta-te de mim!

A verdade é que não estarei mais aqui, esperando por ti.

Não me olhes como antes, não me toques como antes,

Não quero olhar mais o meu reflexo num espelho partido,

Onde lágrimas que uma vez salgadas se tornaram vermelhas.

Vou pedir-te que não voltes mais...

D.G

 

 

Esquecer-te

Só queria esquecer-te

Esquecer a tua morada,

Esquecer o teu rosto,

Esquecer o teu cheiro,

As tuas palavras ditas,

Esquecer o teu toque,

Esquecer o teu olhar,

Esquecer que existes!

 

Tu que vives dentro de mim,

Onde o meu corpo te chama.

Ouvir a tua voz bem perto,

Onde o teu calor se aproxima,

Saborear estes beijos de fogo,

Onde nos infiltramos um no outro,

Onde sorrisos e olhares são trocados!

Como gostaria de esquecer tudo isto!

D.G

Mistério

 

Melodias que se cruzam entre rosas,

Vozes que são tocadas em arpas,

Raios de sol que são tocados na pele.

Planetas que se alinham numa conspiração,

Caminhos que se encontram numa partida,

Mistérios e pensamentos que não são desvendados.

Destino que se recusa a desvender o teu aparecimento,

Vidas que talvez já se cruzaram um dia, noutra época.

Certezas de que tudo é tão incerto, tão oculto!

Olhares difíceis de devendar, corpo fechado.

Chaves erradas, que destracam portas e baús,

Memórias que são encontradas em fragmentos,

Onde ainda se encontram alguns ferimentos.

Livros de páginas em branco que se abrem,

Onde histórias serão contadas e palavras desenhadas.

 

D.G.

 

Desespero

As lágrimas que deslizam sobre o meu rosto,

São lágrimas de uma saudade imensa de ti.

O olhar que desvanece suavemente por ti,

Onde a tua presença não mais marcada.

Onde o bater do coração desacelera,

E as mãos se tornam frias num piano velho,

Onde o som é nada mais que o gemer de alma.

Que me faz vaguear pelos caminhos mais escuros,

E entre sombras ainda te procuro desnorteadamente,

Vagueio entre campos e batalhas para te encontrar.

Procuro-te em outros corpos, outros olhares, outros...

Minha alma perdida que não te consegue encontrar!

Em agonias avassaladoras de gritos infindáveis,

Das maiores torturas sanguinárias, estar longe de ti!

D.G

Acordar

Como é bom acordar de manhã e sentir o sol,

Descobrindo a beleza das coisas simples,

Olhando-as todos os dias de modo diferente.

Aprofundando o conhecimento ao meu redor,

Acordar e simplesmente sorrir e deixar ir.

Como é bom acordar e ter uma mensagem tua,

Onde simples palavras, me arrebatam de alegria,

Onde cada passo que dou se transforma em vida.

Pensamentos que voam em tua direção como mensagem,

Onde palavras são pensadas e sorrizos são ditos.

Sinto os raios de sol e associos a ti, à luz que trazes,

Há paz no teu olhar, mas o teu olhar desperta-me!

Acordo de manhã pensando em ti nos teus mistérios,

Esperando um dia acordar ao teu lado, sorrindo.

 

Solidão

Não sei onde te procurar,

Como chegar até ti...

Esta sensação de solidão,

Destino que me traiçoa,

Vejo o tempo a passar,

Esperando que o dia chegue.

Ando entre sombras sozinho,

Percorro percursos desconhecidos,

Vagueio entre bosques e ruas,

Mas não sei onde te encontrar.

O silêncio das paredes tortura-me,

O som da minha respiração fria,

O som de um só coração bater,

O som da solidão que bate à porta.

Convido-te a entrar...

D.G.

 

Labyrinths of A Soul

Por vezes há falta de sensatez no ser humano,

Esperanças que são dadas e não sentidas,

Olhares que são trocados de cor vazia.

Idealizações feitas sobre os opostos de ser,

Expectativas que são criadas constantemente.

Harmonias que são criadas sobre desiquilibrios,

Forçadas a emendar os erros já cometidos.

Atrocidades que são cometidas por inpulsos,

Onde os actos não são medidos pela consciência.

Esterotipos que classificam o que é aceite,

Onde as pessoas não são julgdas pelo seu interior.

Quantas vezes ouvimos é o interiror que interessa,

Mas chega a hora da verdade e? Isso é mentira!

Quando nos apaixonamos é pelo que vemos?

Ou será pelo que sentimos com o que vemos?

E o amor? Vai além do carnal? Um encontro de almas?

Como se pode amar no mundo de hoje? 

Onde as pessoas olham para sí mesmas e por vezes..

Esquecem-se de quem está ao seu lado esperando...

Por um pouco mais de amor, que por vezes nem existe!

Amor exitirá nos tempos de hoje ? Ou será somente...

Uma satisfação de necessidades iguistas do ser humano.

Sim nunca amei...E não acredito que vá amar um dia!

Poderia pensar se viveria sem amor? De um homem ou Mulher?

Sim, Pelo menos sei que não morreri de Amor!

Mas mesmo assim quero senti-lo uma vez na vida!

Amor...Desconhecido!

Sou a simplicidade, vivo como o vento

Voando pelos recantos do meu pensamento,

Corro nas àguas do rio viajando nos sonhos,

Percorro estradas sem fim sentido o sol na cara.

 

Tenho um coração vazio e livre para voar,

Durmo em qualquer lugar acordando devagar.

Gosto de acordar depois do meio dia, deitar tarde!

Sou livre, já não me preocupo com o tempo de espera,

Prefiro ir a pé  observando todos os lugares ao meu redor,

Encontrar a beleza nas coisas, o meu conforto.

 

Observo àrvores, imagino as suas raízes, as suas folhas,

Pensando no dia que serei como uma àrvore presa na terra.

Enquanto não acontece voou alto, voou longe até ao sol.

Em tantas travessias que percorri, ainda não encontrei um lar,

Mas continuo voando, viajando por todos os caminhos...

Mas como um pássaro que um dia regressa ao seu ninho!

D.G.

Percorro esta estrada todos os dias,

Pensando se algum dia vou encontrar

Flores que não perdem as suas pétalas,

Cores que não desvanecem  no inverno.

Se algum dia o Inverno possa ser quente,

Onde  não haja tempo para as tristezas.

 

Continuo percorrendo este caminho,

Contigo em minha mente agitada,

Será que devo desistir? 

Ou continuar tentando?

Se algum dia vou encontrar um caminho,

Que me possa levar ao meu lugar!

 

Tem dias que dá vontade de desistir

Tenho-te na minha mente....

Rosto oculto que um dia virás

Onde de mãos dadas vamos andar,

Onde sorrizos e beijos serão trocados.

Onde os passos que uma vez foram rápidos,

Hoje se tornam lententos a teu lado!

 

Será que um dia poderei partilhar,

Todas as visões, os sítios, as coisas...

Será que um dia deixarei de olhar para as pedras

De uma calçada que já tanto pisada!

E somente ver o brilho dos teus olhos,

E podermos sorrir nestes dias de inverno.

 

Flores que não perdem as suas pétalas,

Cores que não desvanecem  no inverno.

Se algum dia o Inverno possa ser quente

Onde o mundo se transforma junto a ti.

Vou continuar caminhando...

D.G.

Cartas do Destino

Quando são lidas nos dão a esperança

Do que exactamente vai acontecer,

O que vamos encontrar pelo caminho.

Fazem com que sonhemos sobre amor,

Onde fechamos os olhos e nos atiramos,

Aì vem a realidade e nos encontramos...

Num precípicio sem fim , sem saber o que fazer,

Onde as decisões tem que ser tomadas,

Descobrir que temos que continuar tentando.

Que nos fazem acreditar que nos sonhos,

Onde uma vez sonhei que o destino tinha sorrido.

Mas existem armadilhas pelo meio, realidades opostas

Onde caminhos se cruzam e descruzam...

Misturados de lágrimas, dor e sangue...

Muitos casos até a morte se manisfesta.

Cartas do destino que por vezes nunca lidas

Podem nos fazer crescer e tomar decisões...

Decisões que jámais serão influêncidas.

D.G

Dançando na chuva!

Numa música inabalável,

Onde as estrelas são a orquestra,

Onde o bater dos nossos corações

São compassos acelarados.

De mãos dados girando na felicidade

Onde o nevoeiro nos isola de todo o mundo,

Existindo somente dois num só mundo.

Numa música que nos acompanha,

Uma música dançada só por nós dois.

Numa combinação perfeita de passos

Num ritmo que se completa num só.

Onde somos os compositores

Em que a pauta está no olhar!

Uma música só nossa.

D.G

Tu que chegaste e avassalas-te o meu mundo,

Onde beijos foram trocados  em silêncio,

Nervosismos que surgiram durante olhares.

Horas que se tornaram em minutos,

Esta noite pensarei em ti, sonharei contigo!

Temos tudo para voltar ao sonho outra vez,

Esta noite adormecerei a pensar em ti,

Ou sonharei acordado, esperando que voltes.

Como é difícil adormecer contigo ao meu lado,

Sono interrompido pela alma que te observa.

Mas chegaste tu com os teus beijos desinibidos.

E a cada beijo me perdia no labirinto da tua alma.

Mesmo dormindo a teu lado continuava desejando...

Perder-me nos teus beijos... 

D.G

 

Entre torbilhões te tornas-te num raio de sol,

Sol que me aquece e dá esperança de luta,

Onde obestáculos serão vencidos com garra.

Tu que só por existires me dás força de continuar,

Onde esta paixão anseia para nunca estar longe,

E mesmo podendo não dar certo, eu insisto...

Para que este sentimento que cresce seja vivido.

Caminho durante o dia, mas sol que aquece es tu,

Sol que me acompanha em cada passo que dou.

Será o destino a pregar partida? E me empurrar,

para longe do que tão perto quero estar!

D.G

 

 

 

 

Todas as noites que já tive,

Muitas tão próximas de Deus,

Noite tua que já foi guardada,

Numa caixa de pétalas de rosa.

Em todas as noites que me deitei,

Nenhuma me fez pensar tanto.

Sentir o teu cheiro, o teu perfume,

Beijo que guardou a minha alma.

O teu olhar preserverante

A tua voz ousada na minha.

Estrelas cadentes caídas no mar,

Desejos que são pedidos ao vento,

Sonhos que são vividos em teu corpo.

Segura-me em teus braços ...

Deixa-me sentir o teu coração bater.

Andei por estradas escuras...

Até que chegaste, e me seguraste

Onde me encostas-te contra a parede!

Foi aí que não quis mais fugir!

Posso me por em problemas emocionais,

Mas não saís da minha mente.

Há passáros que não sobrevivem

A terem a sua própria liberdade.

Não digas Não, não me deixes ir,

Onde todas as estradas que conheço

Todas elas vão até ao teu encontro.

Poderia dizer que é loucura, talvez paixão,

Mas tal sentimento dá vida à vida!

Beija-me sempre antes de ires,

Sempre tive as minhas regras no jogo,

Sempre tive um estilo livre....

Mas as tuas palavras me prendem,

Todas as noites sussurras ao meu ouvido,

Arrepiando todo o meu corpo envolvido no teu.

Meu Deus! Sinto-te mesmo  ausente,

Tudo se torna tão envolvente ...

Imagino-nos numa mesa para dois,

Num sitio qualquer, falando de nós.

Reconhecimento de duas almas

Que um dia já se cruzaram

Tal intensidade sentida e agora vivida.

Duas almas de guerreiro de armaduras,

Que juntos se podem fundir num só,

Onde caminhos poderão ser traçados.

Corações fortes que por amor são capazes,

De enfrentar os maiores desafios...

Olhos nos olhos será o segredo,

O segredo de duas almas renascidas!

D.G

Vazio que me preenche,

Vazio que desejo sempre,

Calor que se aproxima,

Frio que me afastas,

Mãos que me agarram,

Olhar que me afasta.

Tristeza que se aproxima,

Felicidade que anceio,

Saudade que fica,

Coragem que abala.

Agrado que é inútil,

Sorrizo que é dado,

Vontade que fica,

Amor que é desperdiçado.

Noites que são quentes,

Saudades permanentes,

Coração que fica vazio.

D.G

Mascaras que retornam,

Olhar que fica cortante,

Postura que volta fria,

Portas que são fechadas.

Passos largos dados,

Olhar que se levanta,

Respiração profunda,

Onde os desejos caiem.

Flores que são esmagadas,

Beleza que é ignorada.

Bem - estar que morre,

Espírito que se afasta,

Demónio que se aproxima.

Costas que são viradas, 

Mãos que são afastadas,

Noites que foram amadas.

Palavras que foram marcadas,

Feridas que não são saradas.

Toda a entrega ao Amor

Acaba por provocar Dor.

D.G.

 

E é com tristeza no meu coração

Que termino o que não aconteceu,

Onde os julgamentos foram cruéis

De uma alma que foi dada...

Beijos que foram despedaçados,

Lágrimas que não serão dadas,

Sorrizos que foram queimados,

Memórias que são apagadas.¨

Oportunidade que foi dada,

Mas está foi desperdiçada.

Coração que foi destroçado,

Mas orgulho que se levanta,

Onde o olhar segue em frente

Num horizonte jámais alcançado.

Saudade que ainda existe

Mas tristeza que destrói...

Palavras insensatas proferidas

Que destruiram o que não foi...

Nunca construído.

D.G

Entrego o silêncio ao vento,

Música que não me acalma,

Tristeza que se instala.

Dor que se agrava

Razões que se perdem,

Noites frias sem paz.

Coração abandonado

Que nunca foi amado.

Destino que me atraiçoa

Sol que enfraquece,

Um pouco que se perde,

Transformado em cinzas.

Vida vazia...vida triste!

Não há mesericordia,

Até respirar me custa.

Mostra-me alguma esperança

Não tenho nada esta noite.

Parece tudo tão familiar

Caio nos mesmos erros.

Não há redenção ...

Não há como escapar

D.G

 

 

Caminho entre sombras,

Afasto-me da salvação

Evito os teus abraços,

Sentir o teu coração bater.

Recuso os teus beijos!

Há uma parte se rende

Outra que se afasta.

Quero que te vás embora,

Que me deixes sozinho,

Longe de sentir que te pertenço.

Não quero arranjar problemas,

Tenho uma mente alucinada!

Só quero seguir em frente,

Sou como pássaro que voa,

Carro que conduz rápido.

Só quero ser livre!

Nuvens que se aproximam,

Chuva que caí sobre a terra,

Cheiros que se misturam.

Céu que escurece o olhar,

Respiração que se torna lenta,

Vento que é sentido no rosto.

Sou um raio que caíu  em ti,

Despertei sentimentos ,

Provoquei esperanças e sonhos,

Mas como um raio que faz estragos..

Caminho entre sombras,

Fujo da salvação!

D.G

Partida!

Chega então a tua partida

Onde fazes as malas...

E sem olhar para trás!

Aqui fico eu! Igual a sempre.

Reencontro agradável,

Onde Procuras e Recusas

Fizeram parte de um momento.

Uma ultima noite passada,

Um relembrar do passado,

Onde em tempos ouve amor,

Mas chega então a hora...

A hora de partir...

D.G

 

 

Rosto que aparece no escuro,

Homem dos meus sonhos,

Que surges sem autorização.

Que mistérios tu escondes,

Mesmo assim conheço-te.

 

Homem que me seduzes,

Com um simples olhar,

Com um simples toque.

Imagem que ficou guardada,

E agora dimensionada em mim.

 

Rosto triste, rosto que agarro,

Num sonho escuro e vazio,

Mistérios ainda escondidos,

Caminhos a ser traçados,

Até destinos desencontrados,

Mas momentos esperados.

 

D.G
 

 

Escondo sombras dentro de mim,

Sempre me acompanharam,

Até nos momentos que abro uma garrafa,

Onde encho um copo de vinho, e mais outro!

Se sentam ao meu lado, e assistem!

Torcendo para que caía...

Deito-me bebâdo e até mesmo drogado!

Mas não dando o gosto da derrota.

Levanto-me saío à rua e cumprimento,

Todos aqueles que se cruzam.

Chega a noite sombras que se aproximam,

Volto a abrir uma garrafa, acendo um cigarro.

Abro a janela virada para a cidade...

Suspiro...suspiro irónico com um sorrizo.

A minha derrota ainda não será à amanhã.

Sombras que me acompanham brindo a vocês!

D.G

Caminhando sobre espinhos para te econtrar,

Viro em esquinas sombrias, onde o corpo é vendido,

Entro por ruas onde ninguem passa, janelas fechadas!

Como gostaria de te encontrar entre as estrelas,

A noite já caiu e eu me encontro sozinho!

Algo foi embora do meu corpo, deixando-me vazio.

Entro em labirintos emocionais de frieza,

Onde a escuridão fria se apodera do meu pensamento,

Continuo caminhadno entre espinhos para te encontrar,

Vaguei de cidade em cidade observando as pessoas,

Mas não te encontrei entre elas! Estou sozinho!

Percebo que não tenho nada a não ser desespero...

Por um pouco de amor!

D.G.

 

 

 

Alma esta que não se prende

E não que se prendam a ela,

Olhos que são trocados,

Mas bocas que nao se beijam,

Mãos que se se cumprimentam

Mas ligação que não é feita.

 

Vagueio em busca de uma prisão

que prenda esta alma vagabunda,

Que anda de mão em mão

Mas que não se deixa prender.

 

Coração vazio que nunca foi preenchido,

Amor que nunca foi sentido por alguém,

Paixões que foram vividas até carnais,

Mas que não passaram de vazios.

 

Resta-me esperar por alguém

Com capacidade de me amarrar,

E de me fazer amar!

D.G.

 

 

OpenDoor 

Num canto de um cigano,

Acendeste a minha alma

Tu que nasceste para me amar!

Entre danças numa fogueira!

Tu com a tua voz de cigano,

Cantando com um olhar negro!

Paixão que foi acesa nessa noite

Beijo proíbido que foi trocado,

Mas correntes que nos prenderam.

Gaveta fechada durante anos,

E que ao ser aberta ainda contem..,

Uma roza vermelha de cor intensa!

Amor que sobreviveu estes anos,

Tua voz de cigano ainda canta

Dentro do meu peito!

A voz de um cigano que canta

Com toda a sua vitalidade 

Onde palavras me foram cantadas

Num olhar que me apresionava

Onde ulmas se liagavam

Anceando para que ficassem juntas,

Mas o Destino que nos separa

Um dia nos irá juntar de novo!

Para que esta gaveta seja aberta

Gaveta que guardo dentro de mim

D.G

 

Estamos envelhecendo,

Recordo fotos, os anos...

A nossa juventude vivida,

Os sorrisos dados durante a noite!

Os cabelos brancos, as rugas chegaram

Junto trouxeram a saudade de ti.

Saudade da paixão que me consumia

Lembro-me da tua voz que se ouvia

E de longe me apercebia que chegavas.

Saudades de ti meu amor

Saudades da tua energia

Que se aproximava de forma latina

Ousado como sempre!

E mesmo hoje de cabelos brancos

Ainda tens essa energia.

Vivo te acompanhando estes anos

E mesmo longe envelhecemos juntos.

Sempre tão perto e ao mesmo tempo

Sempre tivemos longe! Recordando-te!

D.G

OpenDoor

 

Começo a achar que não fui feito para amar!

Meu primeiro amor não passou de um beijo.

De pensamentos que voaram no tempo,

Onde lágrimas foram derramadas em segredo,

Onde o meu coração sofocava de tanto esconder

Um sentimento que sentia dentro de mim.

E passados estes anos todos, ainda está gravado,

Na minha pele, na minha alma que anceia por ti.

Fugi para longe mas levando-te sempre comigo!

 

Somos como a àgua e o vinho, tão diferentes,

Nunca soube o que sentiste por mim...

Mas sei que do teu modo lutaste por mim,

Mas seguimos caminhos opostos...

Ambos fomos felizes, construímos histórias

Mas aqui estou eu te procurando.

 

Quero sentir o que já senti um dia,

Não espero viver este amor que sinto,

Mas quero sentir o que já senti um dia,

O sabor do teu beijo clandestino!

Pois mesmo seguindo caminhos opostos

Eu sempre te pertencerei! 

Mesmo não sabendo o que sentiste por mim,

Sempre soube o que senti por ti!

Foste o meu grande amor, que nunca vivi,

E passará anos , que nunca esquecerei!

 

Entre vidas nos cruzamos, mas nos afastaram,

E eu fugi deste sentimento que me ia destruir,

Mas de nada adiantou, pois sempre me acompanhou,

E mesmo sabendo que nunca iremos ficar juntos,

Eu quero sentir mais uma vez, beijo clandestino.

Amor cigano que segue o seu caminho.

Eu pertenço-te como já pertenci um dia!

Meu grande amor, que não vivi!

D.G

No desejo do som da tua voz,

Do teu sorrizo ao teu olhar,
Um desejo se acendia em mim.
Os toques casuais que surgiram,
Tinham um efeito de melodia.
Um estranho ao meu lado,
Mas que tanta simpatia eu tinha,
Onde conversas naturais surgiam.
Desgostos de amor falados,
E o meu pensamento longe,
Que te ouvia e dizia estás errado,
Mas que ao mesmo tempo comprendia.
 
Olhando para ti te ouvia,
Mas que te queria mais,
Uma vontade te conhecia,
E outra que mais temia.
Um olhar que avassalava,
De uma postura tão segura,
Eu sei que te queria.
 
Tanta idealização foi falada,
Que acabou numa partilha,
Onde tanto foi pensado
E mesmo assim pouco foi dito.
E no brilho do teu olhar
Ficou muito por descobrir.
D.G

Paredes brancas que escurecem com o tempo

Mobilias que outrora já foram novas hoje velhas,

Recodações que já foram esquecidas no tempo,

Fotografias que se desvenecem com a poeira.

Cama que um dia já foi aquecida, hoje fria,

Saudade que já morreu de tanta espera...

Espelhos que já perderam o reflexo alegre,

Quadros que um dia pendurados, hoje no chão,

Sombras que circundam pelos cantos da casa,

Suspiros frios vagueiam pelo corredor.

Pensamentos que se perderam no tempo,

Esquecimento que ganhou vida

Olhar que se torna vazio de tanta  saudade,

Suspiro que vai enfraquecendo até...

Que a respiração pare!

D.G

 

No centro de uma sala,

Rodeado de pessoas confusas,

Todas embranhadas nos problemas,

Onde me absorvem toda a força.

Lutando contra as marés frias,

E tristezas que contaminam,

Os meus pensamentos mais profundos.

 

Tento me libertar destas correntes velhas

Que me foram impostas de contra vontade,

Onde os sons agonizantes não me deixam dormir.

Suspiros de infelicidades de estranhos invadem

Os meus pensamentos mais tranquilos!

 

Corro! Para que não seja alcançado 

Pelos múrmurios de quem me agoniza,

Cansado de tanto egocentrismo...

Eu fecho-me em mim, tornando-me num!

 

D.G

Num palco, onde todos me observam!

A minha respiração está fraca,
Os meus dias estão contados,
Escondo em mim este segredo!
No meu olhar tento esconder a tristeza
De uma vida que vai enfraquecendo!
Atuo com alegria escondendo a dor,
As minhas pernas começam a tremer,
A vontade de cair no chão é imensa.
Os meus olhos começam a ficar pesados,
A vontade de chorar é imensa!
Não há rendenção a este inferno,
Eu quero me manter neste palco,
A que sempre chamei de vida!
Mas o fim da atuação chega,
E as cortinas começam a fechar,
Onde tudo à minha frente escurece,
E me apercebo que o fim chegou!
Onde tanto ficou por viver e dizer,
Que todas as pessoas que se cruzaram,
Foram importantes na minha vida,
Que não consegui aproveitar.
As cortinas fecharam para mim!
E as pessos vão saíndo...
Vou caíndo no esquecimento...
D.G

E é nas surpresas emergentes da saudade

Que surge os maiores arrebatamentos,

Onde o coração dispara, e o ar intensifica,

Olhar que me recorda cada sensação.

Uma euforia inesplicável que circula,

Por toda a minha pele que te anceia.

Ouvir a tua voz, sentir a tua presença,

Que me transforma num ser completamente vivo.

E quando a tua imagem desaparece,

Procuro-te nos meus sentidos, nos meus sonhos!

A vontade de estar contigo, de te ouvir

Dá-me um prazer imenso e uma alegria,

Uma sensação de que me completas,

Onde as energias se unem em uma só!

D.G

Se um dia eu voltar que o ser humano é diferente,

Prefiro que me atirem uma pedra no exato momento!

Acreditar que como eu encontrarei alguém,

Começa a provocar algumas dúvidas!

Quem sou eu!? Moralmente para julgar!

Mas entristece-me percer que não há alguém,

Que realmente me prove o contrário!

Ser humano que se torna tão difuso!

Chego à brilhante conclusão que fico só,

Que talvez por demasiadas exigências minhas,

Mas sinto que errado eu não estou!

E como antigamente as coisas não serão mais!

Decididamente não vivo na época certa!?

Compreendo agora a diferença do meu ser!

Da diferença daquilo que possas ser!

Me sinto triste, pois nunca pedi muito,

Somente algo que mostrasse que estou errado!

Mas entendo agora que cada vez estou mais certo!

D.G

Odeio as minhas fragilidades,

De quando me fazes sorrir!

Eu ardo por dentro no verão,

Espero pela meia noite!

Procuro problemas na estrada,

Simplesmente sou livre!

O meu pai já me dizia que era doido,

Porque me enganava nas ruas!

Eu vagueio como um morcego,

Fugindo da luz do dia.

Nos meus olhos podes ver luzes

As luzes de Las Vegas!

Onde a adrenalina de arriscar,

Onde as loucuras são cometidas!

Não quero despedaçar-me,

Em erros que se repetem!

Guio para longe e sigo a noite fora,

Somente sei que tenho que ir!

Chegará o dia que as tuas mãos,

Me segurarão para eu não cair!

Nesse dia cheguei ao fim da rua!

D.G

Um passo atrás..Fiz-me capaz...

Acreitava nas estrelas que brilhavam,

Acha que o mundo poderia ser bonito!

Apanhei o comboio e ele descarrilou,

Mesmo de asas partidas continuo tentando voar!

Voltado atrás do meu passado e virando páginas,

Mesmo de asas partidas, continuo tentando!

Mesmo espalhando sonhos, continuo voando.

Sinto-me bem tentando mesmo de asas partidas!

 

A verdade pode assustar, não sei o que dizer!

Eu só queria pedir desculpas, mas vou partir,

É tão díficil estar longe mas tenho que ser forte!

Parto esta noite! Vou partir esta noite!

Não procuro razões para ficar!

Podemos fingir esta noite, que nada aconteceu!

Podemos apagar que nos conhecemos!

Mas chega a hora, oh se chega a hora...

Este é o meu pedido de desculpas, vou partir!

 

Nada mais importa se tu não me queres aqui,

Mas eu vou ficar, um anjo me pediu!

Só precisava que alguém me dissesse,

Eu não quero desistir...eu não quero...

Queria acreditar que tudo seria diferente, sem dor!

Mas eu vou ficar, eu não vou descer esta rua!

Então eu  vou ficar, só porque um anjo me disse!

D.G

 

 

Tu partis-te a minha janela!

Deixaste o inveno entrar,

Onde o meu coração congela.

Porque a partiste!?

E agora vou sentir frio.

O sol nao derrete a neve,

Há um inverno entre nós!

Não para de nevar!

Me torno cada vez mais frio,

Onde as tuas palavras vazias,

Nunca mais me alcançarão!

Deixas-te o inverno entrar,

Congelaste todos os desejos!

Sem perceber o porquê,

Deixaste o inverno entrar!

Onde Ventos me gelaram,

E me levaram para longe.

Onde jámais me alcançarás!

D.G

 

 

Prendo-me em teus lábios,

Recordo-me em teus olhos,

Sinto-me em tuas mãos.

Me encontro em teu corpo,

Vivo no teu pensamento.

 

Mão com mão se encontram,

Corpo que se une em um só.

Beijo que é dado sem ser tocado,

Toque de ceda que é dado

Em tua pela que me prende.

 

Olhar azul que me afunda

Num desejo descontrolável,

Como mergulhar no mar.

Onde ondas balançam e batem

No meu coração ansioso 

Por um beijo teu...

D.G

 

Não há força que quebre o meu coração

Não sombra que me possa assustar,

Já caminhei entre rosas espinhosas,

Ja percorri caminhos frios e sombrios

Já naveguei por mares agitados.

 

Sempre que começo uma jornada

Torno-me cada vez mais consicente,

Onde as batalhas há um vencedor,

Mas também um vencido!

Não importa quem ganhe a guerra,

Ambos perdem o que não é de ninguém.

 

Prefiro acender um cigarro

Ao som de uma música desconectada,

E rir das prórpias fragilidades internas,

Fechando os olhos e abrindo uma garrafa,

Onde bebo o whisky mais reles.

E percebo que sou muito mais,

Que mereço muito mais do que é dado.

 

Não há força que quebre o meu coração

Não sombra que me possa assustar,

Não há quem possa mandar nele.

Sou forte o suficiente para nao me iludir,

Forte o suficiente para nao esperar,

Forte o suficiente para não acreditar.

 

Na comparação de uma rosa com espilhos,

Não é qualquer uma que a segura,

Sem verter uma gota de sague

No espinho que chamo amor!

D.G

 

 

Cartas de amor que nunca foram entregues,

Silêncios frios que foram dados com despreso,

Caneta que começou a falhar, papel que acabou.

Folhas de outono, vento que sopra lá fora,

Enquanto escrevo uma última carta de amor,

Onde as palavras falham, onde o papel é velho.

 

Meu querido amor que chegaste até mim,

No teu silêncio e da tua ausência...

Das horas sem dormir , esperando...

Dos planos que foram feitos durante horas,

Entrego-te cada sonho que me fizeste sonhar.

Devolvo este sentimento que me preencheu,

Mas que hoje só me trás um vazio sombrio.

....

Na entrega desta carta amargurada e selada,

Guardo em uma gaveta da minha secretária,

Com a falta de coragem de te renuciar...

A este sentimento que se entranha em mim.

Onde os sonhos...os planos...vivem em mim,

Onde este sentimento permanecerá ...

Para sempre teu, mesmo com o teu silêncio!

Eu Amo-te!

D.G

Em Sícilia percorremos as  ruas Maqueda e Vittorio Emanuele

Despertaste sentimentos em mim dos mais variados que podia imaginar!

Passeamos de mãos dadas onde admirávamos  mar do Mediterrânico

Fizeste-me sentir seguro do teu amor, quando percorriamos à luz do dia.

Fizeste-me acreditar que só te teria a ti, e que o teu amor seria suficiente.

Tardes que passamos a ver o pôr-do-sol , onde me sentia seguro em teus braços.

Mas deste-me a conhecer as duas faces do amor, e uma delas magoava-me muito

Onde me prendias para que ninguém me tirasse de ti, e eu chorava!

Acreditava que o fazias para minha segurança, Que protegias o teu tesouro!

Mas depois da tempestade tu compensavas-me e me abraçavas.

Com o tempo a tua frieza me assustava, eu obdecia a tudo o que dizias,

Então chegou o momento que não podia aguentar mais esta prisão,

Onde me tentei libertar e foi ao tentar fugir, mesmo te amando,

Que percebi que estaria condenado, que não iria sobreviver sem ti.

Castigaste-me enquanto me amavas, castigaste-me enquanto chorava.

Mas sempre que me libertavas em tua presença, de mãos dadas,

Eu me sentia feliz ao teu lado, eu sentia-me protegido!

Mesmo quando não compreendia o porquê da tua frieza, da tua possessão.

Eu te amava como tu eras, mas eu tinha que fugir do teu amor, eu tinha que virar costas!

E ao tentar pela ultima vez, corri os corredores mais escuros na ansiedade de chegar à Praça Vigliena.

Onde iria alcançar a minha liberdade, onde sempre adorei de passear contigo na Quattri Canti.

Mas esta fuga teve o peso mais elevado que o ser humano pode imaginar, o fim da nossa vida!

Sicilia, dove ho incontrato i due facce dell'amore!

D.G

 

Sinto saudade!

Saudade de ser criança,

Saudade de mim mesmo,

E até mesmo saudades tuas.

Relembro que fui, quem sou agora.

Saudades de quem se cruzou,

Saudades dos brinquedos perdidos.

Das pessoas que moraram perto 

E que me viram crescer.

Saudade de ser criança!

Saudade de correr pela rua,

De não prestar atenção

Fosse a passar na estrada

Ou até mesmo ao que me diziam.

Saudades de correr e esfolar o joelho,

Saudades de viver sem pensar

Que um dia eu iria crescer!

Saudades do colo da minha mãe,

De sentir que estava seguro,

O seu abraço forte que me consolava.

Saudades de ter medo do escuro

Onde imaginava ladrões e fantasmas.

Saudades de ser criança!

Saudades de sentir preguiça

Quando acordava para ir para escola!

Saudades de ser criança!

D.G

E é no silêncio da noite que me encontro

No silêncio das palavras que não foram ditas!

Foco-me no branco das paredes, encontro imperfeições.

Comparando-as comigo, a onde fui imperfeito?

É no silêncio da noite que me encontro,

Ouço os sons dos meus pensamentos que falam alto.

Peço para que se calem, que me deixem em paz!

Quero silêncio....Eu estou em silêncio!

Mas na verdade, eu quero gritar!

Eu quero esperniar, partir tudo o que está errado.

Mas encontro-me no silêncio da noite!

Cansado do teu silêncio, ponho o meu à prova!

E fico em silêncio, esperando que acabes...

Com o meu silêncio!

D.G

Num momento onde as espranças enfraquecem

Onde a doença de um coração vazio germina

Onde histórias são revistas vezes sem conta.

Olhar que vai baixando, baixando...

Onde a coragem e a força de olhar em frente,

Começa a enfraquecer, a tristeza aumenta!

Tons de cinza que me rodeiam e enfraquecem,

Pensamentos obescuros que me atormentam.

Solidão que ganha um peso que me destrói

Auto-estima que vai desaparecendo.

Ansiedade que ganha vida e me deixa louco,

Comida que não me satisfaz me faz comer mais.

Não me preocupo mais se engordo , se emagreço,

Já não quero saber se sou bonito ou feio!

A tristeza ganhou lugar, o sorrizo em meu rosto ...

Esse morreu, na doença de um coração vazio!

D.G

Mulher dos olhos tristes,

Que pouco sorris..

Nos teus olhos caiem 

As lágrimas de uma vida.

Perdeste o teu amor!

Perdeste a tua vida,

As tuas forças enfraqueceram,

As rugas de tristeza te marcam.

O bater o teu coração é lento,

A saudade e a solidão permanece.

O brilho do teu olhar há muito...

Que se apagou no tempo.

Mulher dos olhos tristes,

Porque perdeste a força de viver?

Mulher dos olhos tristes,

Como gostava que fosses feliz,

Onde a alegria e a vida brilha-se nos teus olhos!

Mulher dos olhos tristes,

Eu quero-te fazer sorrir!

D.G

E quando as notícias chegam sem aviso,

Onde percebemos que tudo o que vivemos,

O modo como o fazemos, que nos desgasta.

Quando nos preocupamos demasidado com tudo,

Esquecendo do nosso bem-estar físico e emocional.

Tantas histórias e sentimentos acumulados  ,

Que acabam nos sufocando suavemente!

 

Quando me apercebo que tudo o que me massacra,

Tudo o que penso e vivi negativamente....

Hoje me poe na linha da vida, correndo riscos!

Percebendo que poderia sofrer sem me aperceber,

Que poderia cair e nunca mais me levantar.

 

O meu corpo está frágil e a minha cabeça cansada,

Mas quero fechar os olhos e saber que os abrirei.

Começo a pensar em tudo o que vivi erroneamente.

E tudo começa com um simples pensamento!

D.G

 

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